Ribeira do Pombal a pouquíssimo tempo parecia ter encontrado o caminho do sucesso. Nesse tempo se falava em futuro, em desenvolvimento, em crescimento com bastante naturalidade por que convivíamos com esses sentimentos. Mas aconteceu uma catástrofe em algum ponto do caminho que de lá pra cá, além de parar nossa rota de sucesso, ainda fez a cidade regredir. Hoje o que se fala em qualquer roda de conversa é sobre pobreza, dificuldade, falta de serviços públicos e a ausência da prefeitura em questões nas quais os moradores precisam no dia a dia da cidade. A Prefeitura virou uma panela de aproveitadores, uma casta, onde uns poucos se esbanjam porque são “amigos das pessoas certas” enquanto a maioria está abandonada à própria sorte. Basta ver o que acontece com os servidores: A prefeitura enche os órgãos sem necessidade, para depois ficar sem pagar, atrasar ou até mesmo reduzir os salários, e depois demite o trabalhador e a trabalhadora. É um absurdo!
Nós já vimos isso no passado, quando a prefeitura dividia o salário de “um”, entre dois ou três. Infelizmente aquela experiência que não deu certo está se repetindo agora, e de forma devastadora, porque além da humilhação imposta a quem não recebe seu salário e fica devendo no mercado, ainda se obriga a pessoa a sofrer calada, ameaçada de perder a possibilidade de um novo emprego.
Tem mais: os setores da sociedade que deveriam estar agindo para tentar resolver as coisas estão míopes ou cegos. Por exemplo: onde estão os vereadores, que com raras exceções, são acomodados e não pressionam o poder público municipal a se manifestar, esclarecer as coisas e resolver as questões!? Com raras exceções, quantas falas, críticas, reportagens ou entrevistas estão sendo feitas na imprensa local cobrando respostas dos responsáveis? É uma coisa sem explicação!
Ribeira do Pombal precisa de muito mais do que apenas zerar os problemas, temos que estar em dia com servidores e fornecedores, claro, ter serviços públicos funcionando a contento e melhorando a cada dia, mas, acima de tudo, devemos e podemos ter uma postura de vanguarda, ou seja, de liderança regional, com o poder público (legislativo e executivo), voltado para o futuro da cidade, buscando avanços e alternativas de crescimento e geração de renda para os pombalenses.
É por isso que parando um pouco para refletir sobre essa situação, cabe se perguntar: Onde foi que erramos o caminho!? O quanto podemos tirar de lição sobre a importância de uma eleição para os destinos de todos. Política é coisa séria, estamos nos aproximando de outra eleição municipal e não podemos errar novamente. Se a gente se esquece de pensar sobre isso quando vai à urna, as consequências sempre chegam: Assim como já chegaram, e estão aí, atingindo a todos e todas.